@article{Bonini_Costa_2021, title={A subjetividade complexa das pessoas freaks em ’American horror story: freak show’}, volume={9}, url={https://revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/390}, DOI={10.35921/jangada.v1i18.390}, abstractNote={<p><span style="font-weight: 400;">A subjetividade das pessoas que possuem um corpo com deficiência é frequentemente simplificada ou reduzida a um estigma. Historicamente, esse corpo fora lido depreciativamente como monstruoso ou </span><em><span style="font-weight: 400;">freak</span></em><span style="font-weight: 400;"> durante séculos. Em </span><em><span style="font-weight: 400;">American horror story: Freak show</span></em><span style="font-weight: 400;">, série antológica de terror produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk (2014), somos introduzidos aos Estados Unidos da América na década de 1950, momento em que tais nomenclaturas pejorativas e preconceituosas costumavam ser usadas. Neste artigo, temos como objetivo analisar a subjetividade das personagens </span><em><span style="font-weight: 400;">freaks </span></em><span style="font-weight: 400;">na referida série, ou seja, examinamos a representação das pessoas com corpos considerados monstruosos. Para isso, recorremos a fundamentos da história e da sociologia (BARNUM, 1888; BOGDAN, 1988; DEMELLO, 2007; LE BRETON, 2007; DURBACH, 2010; KALIFA, 2019) no delineamento dos conceitos de corpo, </span><em><span style="font-weight: 400;">freak</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">freak show</span></em><span style="font-weight: 400;">. Como resultado, observamos que o seriado opta pela representação não redutora da subjetividade das pessoas consideradas </span><em><span style="font-weight: 400;">freaks</span></em><span style="font-weight: 400;">. Apesar de a sociedade ler com frequência esses corpos de uma maneira superficial, vemos que </span><em><span style="font-weight: 400;">American horror story: Freak show </span></em><span style="font-weight: 400;">contribui para difundir a ideia de que as pessoas </span><em><span style="font-weight: 400;">freaks</span></em><span style="font-weight: 400;"> são dotadas de complexidades, duplicidades e contradições, não diferindo, afinal, daquelas consideradas normais.</span></p>}, number={2}, journal={Jangada: crítica | literatura | artes}, author={Bonini, Thatiane and Costa, Natasha Vicente da Silveira}, year={2021}, month={dez.}, pages={402–425} }