A voz erótica feminina em "Ritmos de inquieta alegria", de Violeta Branca

Autores

  • Carla Medeiros UEA
  • Elaine Pereira Andreatta

DOI:

https://doi.org/10.35921/jangada.v2i15.237

Palavras-chave:

Violeta Branca, autoria feminina, erotismo

Resumo

Ritmos de inquieta alegria (1935), de Violeta Branca, tem como uma das principais características o erotismo vazado em um lirismo densamente audacioso e, também por isso, constitui-se como obra de importantíssimo marco na literatura produzida no Amazonas. Este trabalho se propõe a analisar os aspectos eróticos e a espiritualidade provenientes da consciência do eu lírico feminino, bem como elementos sagrados e profanos. Para este fim, buscou-se suporte teórico em obras basilares que foram, principalmente, O erotismo (1987), de Georges Bataille, A Dupla chama: Amor e erotismo (1994), de Octávio Paz, O sagrado e o profano (1992), de Mircea Eliade e A sensibilidade dos Punhais (2011), de Marcos Frederico Krüger, além de artigos que versam sobre o tema. Além disso, realizou-se leitura dos poemas de Violeta Branca a fim analisar a presença do erotismo e da espiritualidade derivados da profunda consciência de eu-no-mundo por parte do eu lírico feminino, observando-se, dessa forma, a relação estabelecida entre o erotismo e a religiosidade da obra que transita, sutilmente, entre pulsões sagradas e profanas.  

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Publicado

2020-06-30

Como Citar

Medeiros, C., & Andreatta, E. P. (2020). A voz erótica feminina em "Ritmos de inquieta alegria", de Violeta Branca. Jangada: Crítica | Literatura | Artes, 8(1), 40–59. https://doi.org/10.35921/jangada.v2i15.237

Edição

Seção

Dossiê