A narrativa cinematográfica de 'Árvores da Paz' (2021) sob a égide do pós-modernismo
DOI:
https://doi.org/10.35921/jangada.v11i2.542Palavras-chave:
Árvores da Paz (2021), Alana Brown, Pós-ModernismoResumo
A obra cinematográfica Árvores da Paz (2021) de Alana Brown reflete sobre as diferentes facetas do Genocídio de Ruanda através do female gaze, ocorridos em 1994. A narrativa se inicia com quatro personagens femininas em uma sororidade forçada. A perspectiva moderna indica que essas personagens deveriam apresentar uma conexão inata por serem todas mulheres. Não obstante, essa irmandade não ocorre naturalmente. A sororidade é só realmente consubstanciada quando elas rompem com os estereótipos universalizados do feminismo moderno e se apresentam pela ótica do feminismo pós-moderno. Por esses motivos, o objetivo deste artigo foi o de analisar a narrativa cinematográfica do filme Árvores da Paz (2021) sob a égide do pós-modernismo. Como resultado, a análise demonstrou que quando as personagens femininas questionam a realidade imposta, elas conseguem expor problemas invisíveis, romper com estereótipos negativos, sugerir histórias mais inclusivas e, até mesmo, transformar tal realidade.
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