Transposição intermidiática: diálogo entre literatura e cinema
DIÁLOGO ENTRE LITERATURA E CINEMA
DOI:
https://doi.org/10.35921/jangada.v0i11.153Palabras clave:
Azul é a cor mais quente, Graphic Novel, Cinema, Intermidialidade, Adaptação.Resumen
O presente trabalho propõe uma análise da graphic novel Le bleu est une couleur chaude (2010), de Julie Maroh e do filme La Vie d’Adèle (2013), dirigido por Abdellatif Kechiche, que, no Brasil, recebeu o título de Azul é a cor mais quente. O objetivo é analisar a questão da intermidialidade entre literatura e cinema, bem como dar ênfase para o processo de adaptação, visto que o filme é criado a partir do romance gráfico. Pretende-se também observar a construção da transposição das imagens impressas e a adaptação de uma mídia para outra, do livro para a tela, em seus contrastes e suas similaridades. Para a discussão, parte-se de pressupostos teóricos que possam dar conta da Teoria da Adaptação e da Literatura Comparada, trazendo autores como Linda Hutcheon, Robert Stam, Jeanne-Marie Clerc e Umberto Eco.
Citas
CLERC, Jeanne-Marie. “A literatura comparada face às imagens modernas: cinema, fotografia, televisão”. In: BRUNEL, Pierre; CHEVREL, Yves (org.) Compêndio de literatura comparada. Trad. Maria do Rosário Monteiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. p. 283-323.
ECO, Umberto. A definição da arte. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2016.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Trad. André Cechinel. Florianópolis: Editora UFSC, 2011.
KECHICHE. Abdellatif. Azul é a cor mais quente. França: Wild Bunch, 2013, 1 DVD (180 min).
MAROH, Julie. Azul é a cor mais quente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2013.
STAM, Robert. A literatura através do cinema. Realismo, magia e a arte da
adaptação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.