Motta Coqueiro ou a pena de morte: uma trama entre a memória social e a literatura
DOI :
https://doi.org/10.35921/jangada.v0i4.41Mots-clés :
José do Patrocínio, Memórial social, Motta CoqueiroRésumé
Motta Coqueiro ou a pena de morte, escrito em 1877, por José do Patrocínio, rememora o caso real do último enforcamento no Brasil, o do mandante de um violento crime ocorrido no norte fluminense em 1852, controverso até a presente data, contra uma família de agregados, que vivia nas terras do citado fazendeiro. Porém, não restrito ao evento trágico, o romancista leva perspicazmente o leitor para uma narrativa, que ressalta o drama dos negros, dos agregados e do fazendeiro na estrutura colonial; que desnuda os critérios de cor e classe social no Brasil colônia; que evidencia o papel da Memória como uma ferramenta manipulável, ativa e estratégica nas relações sociais.
Palavras-chaves: José do Patrocínio; Motta Coqueiro; Memória Social.
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