Naturalismo e transferências culturais: o caso França-Bélgica

Autores

  • Rubens Vinícius Marinho Pedrosa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina Universidade Federal do Rio de janeiro https://orcid.org/0000-0002-8104-1773

DOI:

https://doi.org/10.35921/jangada.v1i17.360

Palavras-chave:

Camille Lemonnier, Joris-Karl Huysmans, transferências culturais, naturalismo, campo literário

Resumo

Os escritores Camille Lemonnier e Joris-Karl Huysmans mantiveram trocas intelectuais e artísticas intensas ao discutirem questões relativas ao naturalismo, ao mesmo tempo que estabeleciam relações úteis e intermediavam contatos com editores e outros escritores entre a Bélgica e a França. Sendo Lemonnier belga e Huysmans francês, a circulação de ambos entre os dois campos literários é um exemplo do trânsito de agentes que favorece processos de transferência cultural entre campos literários distintos. As publicações desses escritores na França e na Bélgica nos anos 1870 nos conduzem a indagar sobre o modo como o naturalismo circulou e foi apropriado nos dois países. Pretendemos discutir tais questões a partir da noção de transferência cultural, oriunda de trabalhos de Michel Espagne e outros autores. Consideramos ainda o conceito de tribo, de Dominique Maingueneau, assim como as reflexões de Pierre Bourdieu e Pascale Casanova sobre o campo literário e a República Mundial das Letras.

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Publicado

2021-08-09

Como Citar

Marinho Pedrosa, R. V., & Garcia Ferreira Catharina, P. P. (2021). Naturalismo e transferências culturais: o caso França-Bélgica. Jangada: Crítica | Literatura | Artes, 9(1), 291–317. https://doi.org/10.35921/jangada.v1i17.360