Do jardim inverso ao plantio da terra: a poética crítica de Ferreira Gullar
DOI:
https://doi.org/10.35921/jangada.v12i1.572Palabras clave:
Poesia, Crítica, Literatura Brasileira, Ferreira GullarResumen
O presente ensaio aborda a trajetória de Ferreira Gullar, da publicação de A Luta Corporal até Dentro da noite veloz, de modo a tornar visível o movimento crítico do autor com relação ao seu fazer poético, à literatura e à própria poesia. Isto é feito considerando a presença e os modos da presença de sua consciência política e histórica nas configurações literárias que ele produz, assim como os questionamentos do autor sobre o lugar do engajamento. É no questionar e no reelaborar – este, ao que parece, fruto da autocrítica – que vemos a linha com a qual Gullar tece seu caminho. Para desenvolver o objetivo proposto, vamos analisar alguns trabalhos como “Roçzeiral”, “Peleja de Zé Molesta com Tio Sam”, além de “Meu povo, meu poema”. Vamos recorrer também a textos secundários como o “Manifesto Neoconcreto”.
Citas
GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950 - 2010). São Paulo: Companhia das Letras, 2021. ________. Augusto dos Anjos ou Vida e morte nordestina. In: Toda poesia de Augusto dos Anjos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.
________. Dentro da Noite Veloz. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
________. A Luta Corporal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009
________. Corpo a corpo com a linguagem. Disponível em: http://literal.terra.com.br/ferreira_gullar/porelemesmo/index.shtml?porelemesmo (acesso em dezembro de 2010).
________. Manifesto neoconcreto. In: Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 22 de março de 1959. PDF.
________. Sobre arte. Sobre poesia (uma luz no chão). Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.