Modinha, samba e literatura na construção da memória sociocultural brasileira

Auteurs

  • Joana Coelho UFMG
  • Joelma Xavier CEFET-MG

DOI :

https://doi.org/10.35921/jangada.v11i2.590

Mots-clés :

Samba, Modinha, Literatura, Paulo Lins, Lima Barreto, Rio de Janeiro

Résumé

Este artigo analisa as obras literárias Clara dos Anjos (1948), de Lima Barreto, e Desde que o samba é samba (2012), de Paulo Lins, ambientadas no Rio de Janeiro da Primeira República Brasileira (1889-1930). Com o objetivo precípuo de refletir sobre os modos como a memória cultural é explorada nesses dois romances, especialmente a partir da modinha e do samba do Estácio, chegou-se à leitura sobre a importante contribuição de afrodescendentes na construção da cultura brasileira, além de reflexões em torno do preconceito social e racial ainda presentes no Brasil. O enfoque metodológico desenvolveu-se a partir de análise historiográfica, especialmente da produção musical brasileira, no início do século XX, e de análise da fortuna crítica de Lima Barreto e de Paulo Lins. Para isso, consideraram-se autores(as) como Muniz Sodré (1998), José Ramos Tinhorão (2000), José Fernando Saroba Monteiro (2015), Lira Neto (2017), Lilia Schwarcz (2019) e Nei Lopes e Luiz Antonio Simas (2020).

 

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Publiée

2024-08-30

Comment citer

Coelho, J., & Xavier, J. (2024). Modinha, samba e literatura na construção da memória sociocultural brasileira. Jangada crítica | Literatura | Artes, 11(2), e110215. https://doi.org/10.35921/jangada.v11i2.590